Lições de sexo oral em poesia

Estimulados pelo post anterior, os vates leitores reforçam os ensinamentos dados da forma poética que aqui se transcreve:

é bom e bem me excita o amor e o doce,
lambido nesses corpos tão bonitos
prazer de movimento e de gritos,
momentos de luxúria até de posse,

é doce o que se passa se não fosse,
escolha que nos põe tão aflitos,
se por trás, pela frente em cujos ditos
se na boca lhe causa qualquer tosse,

mergulho numa fossa e é encantada
não quero fazer bem ou fazer mal
só quero seu prazer em tudo e nada

que eu quero ter, sei lá, amor com sal
a troca de um prazer de apaixonada
e me faça o mais doce sexo oral
Alcaide

Ao Alcaide parabéns
arcadiano tolentino
força na verve tens
nã te falte o pepino.

Erecteu

Ah! compadre Erecteu,
nem tudo me corre mal,
muita verve me correu,
p´ra ter pepino na oral.

Alcaide

Com o Alcaide a brincar,
esse grandessíssimo sortudo,
de fino gosto e versejar
teve direito a post e tudo!

Sortudo és Alcaide
com pepino na oral
percebe-se a vaidade.
P’á próxima… será anal?
Erecteu

Devo dizer que se passar a mão
por uma catraia… a coisa fica mal vista.
Mesmo que ela seja, como eu, bonita.
Não se explica a eterna busca por beleza.

Cláudio

como folhas de outono caiu post
duma árvore (Maria), meu diário,
e não seria mais que comentário,
meu poema brejeiro… para onde foste!

e eu fico envergonhado, embora goste,
pois ajudo na luta do fadário,
da verdade dos sexos sem calvário,
cantando amor bandeira em sua hoste…

e vem de verso em riste, Erecteu,
florindo este quintal com ramo fino,
de súbito… da árvore, o destino,

e eu penso o grosso e duro de um pepino
que da oral ao anal sempre desceu
depois de uma salada que comeu!…
Alcaide

(foto gentilmente enviada por Xico LF)

10 thoughts on “Lições de sexo oral em poesia

  1. Cláudio diz:

    Só posso visitar este blogue ao fim de semana… os tipos da minha empresa não compreendem as diferenças entre a educação e o farrobodó! (é assim que se diz!)

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  2. Paulo Vinhal diz:

    Maria, aqui vai um poema de um antepassado nosso (bons tempos).

    “Apre! Não metas todo… Eu mais não posso…”
    Assim Márcia formosa me dizia;
    -Não sou bárbaro (à moça eu respondia)
    Brandamente verás como te coço:

    “Ai! por Deus, não… não mais, que é grande e grosso!”
    Quem resistir ao seu falar podia!
    Meigamente o coninho lhe batia,
    Ela diz: “Ah, meu bem! meu peito é vosso!”

    O rebolar do cu (ah!) não te esqueça…
    Como és bela, meu bem! (então lhe digo)
    Ela em suspiros mil a ardência expressa:

    Por te unir faze muito ao meu embigo;
    Assim, assim… menina, mais depressa!…
    Eu me venho… ai Jesus!… vem-te comigo!

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  3. maria_arvore diz:

    Cláudio,
    às tantas ainda nem deram conta que foi nos anos 70 que se discutiu se a banda desenhada era ou não educativa. 😉
    Mas lá na minha também julgam que é farrobodó as coisas mais insuspeitas. :((

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  4. Cláudio diz:

    Devo dizer que se passar a mão por uma catraia… a coisa fica mal vista. Mesmo que ela seja, como eu, bonita. Não se explica a eterna busca por beleza.

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  5. maria_arvore diz:

    Cláudio,
    gostei tanto do teu comentário-poema cheio de aliterações que o passei ao post e se não gostares da forma gráfica que lhe dei sem te consultar eu corrigo de acordo com o autor. 🙂

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  6. xico.lf diz:

    Maria … desculpa!

    Maria,
    Há um poema do Tomas Segovia, Besos, que “cabe” aqui perfeitamente.
    Vou ver se o encontro no computador de “lá”!…
    🙂

    E Maria, a fotografia é lindíssima, modéstia à parte!

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